domingo, 18 de outubro de 2015

A compreensão e a vontade

Estou postando dois textos que falam sobre compreensão e vontade. Pode-se notar da quantidade de coisas relacionadas a isto nos textos que escrevo ou cito, mas deve-se a importância que essas coisas tem para a vida e consequentemente para a minha própria, bem, e devido aos acontecimentos que fizeram esses surgirem. Não são coisas bem elaboradas, mas de certa forma são um meio de verificação que tenho sobre como funciono, e funcionei e posso ter um feedback por aqueles que leem, se tiver um leitor para tal (no caso acredito que sim). Espero que não seja útil apenas para mim, que escrevo, mas para os outros também, pois por meio deste posso aliviar a tormenta que se passa pela minha mente e assim passo a organizar melhor meus pensamentos e posteriormente as atitudes relacionadas a tais reflexões, esperando que ocorra uma melhora com isso.

Então vamos começar com a compreensão.





Acho que uma grande chave que me permitiu abrir várias portas foi a compreensão, com ela primeiro tive que aprender a trabalhar com meu inconsciente para poder entender o que sou, quem sou, porque sou, assim me compreendi pela auto-observação, logo agora que me "entendo", como posso melhorar meu ser? Bem, comecei a tentar compreender quem estava mais próximo de mim, pois é mais fácil pela familiarização, compreendendo estes e vendo que eles não eram deuses, pude ver de fato por que chegaram onde estavam e assim que fui entendendo como observar, depois disto passei a trabalhar mais com o caos, compreendia o que dava vontade na hora ou o que eu achava necessário no momento, aproveitava as coisas que me apareciam, se meu inconsciente apresentava certo interesse, observava mais profundamente, enquanto sempre dava uma certa atenção a todas as coisas em volta. Então, para mim, a compreensão despertou toda a visão que eu necessitava para ter uma certa certeza de como as coisas poderiam proceder, tentando pensar o máximo possível afim de poder me preparar e saber como as coisas podem continuar, é trabalhar de fato a magia, mas de forma sútil, você age sem os outros perceberem, não porque não podem, mas porque não querem, assim tento aliar todas as coisas para ocorrer a minha vontade, aliás, é a única coisa que fazemos, mas que normalmente não entendemos, por isso essa descrição de magia de Margot Adler é muito interessante:

“Magia é uma palavra conveniente para toda uma coleção de técnicas, todas as quais envolvem o uso da mente. Neste caso, veremos que todas estas técnicas envolvem a mobilização da confiança, vontade e emoção, direcionadas a partir do reconhecimento da necessidade, do uso das faculdades da imaginação, principalmente através da habilidade de visualizar, a fim de entender como outros seres funcionam na natureza para que possamos usar este conhecimento de forma a atingir os fins necessitados.”

Assim tendo a compreensão, pude desenvolver e muito a vontade, os desafios que nos aparecem não são mais assustadores, passamos a estar calmos sempre diante a situação, afim de não atingir o descontrole, não é mais o meio que me molda, sou eu que moldo o meio a minha vontade. Então o que me levou a aprender a ver, observar, analisar, compreender? Foi todo o estudo oculto e científico, tentei aliar todas os conhecimentos que tenho, assim aliei todos os estudos ocultos através do hermetismo, podendo compreender melhor alquimia, xamanismo, kabbalah, tarot, magia do caos, etc...depois aliei o científico através da psicologia analítica de Jung, foi neste que pude compreender como trabalhar com meu inconsciente e saber como compreendê-lo, e usá-lo cada vez mais no dia a dia, e junto fui aprofundando meus estudos em física, astronomia, química, biologia e afins, dando uma compreensão geral das coisas, assim podendo analisar cada vez melhor eu mesmo e o mundo a minha volta.
Mas o que é o compreender? Acredito que é a observação, nada mais complicado que isso, mas uma observação consciente utilizando da comunicação do inconsciente, que busque saber como funciona, por que funciona e o que aquilo reflete no meio, quais são as coisas que envolvem tanto no processo como depois de finalizado, seria um trabalhar com o próprio ser e com o meio a sua volta, uma análise profunda, mas nunca certa, uma análise recorrente, pois a cada instante mudamos nosso ser, logo passamos a mudar ligeiramente nossa forma de pensar sobre as coisas, logo é algo que nunca cessa ou se para, sempre se mantem. A observação com o fim de compreender é devido ao objetivo de se chegar a uma melhor análise possível sobre algo sem que se deixe que suas barreiras morais atrapalhem no ato de observação e análise. Portanto ao procurar compreender estarei fazendo um processo que envolve primeiramente uma observação sem pretexto nenhum, apenas olha, vê, depois se tenta relacionar o que se sente diante aquela situação observada, é ai onde o ser, você mesmo (inconsciente) lhe mostra o que se pensa daquilo, o que aquilo remete a sua mente, é o simbolismo para o ser, levar-se ao questionamento e entender porque se sente aquela determinada sensação em relação a aquilo que se observa, por que ativo determinados sentimentos, assim esta é a primeira impressão que reflete no ser através da observação do outro, então este é o passo que utilizamos para nos compreender melhor, utilizar a observação comum para saber como a própria mente pensa sobre as coisas, assim começamos a desenvolver o ser. Depois desta observação, podemos ver também aquela que é direcionada, observamos algo com o intuito de entendê-lo, mas para que? O ser dificilmente irá saber todas as coisas, dificilmente irá resolver todos seus desafios e problemas sozinhos, portanto ele precisa a partir da observação das outras coisas ver os diferentes meio de atuação nesse mundo, é o momento onde ele tenta ao máximo desligar seu ser consciente, onde ele busca de fato compreender o outro ser, ele não só observa, mas como também tenta entender como e por que aquele indivíduo ou coisa são e estão daquela maneira, naquela situação, assim podendo compreender como as coisas se desenvolvem e a partir disto retirar o que pode ser bom para o ser e ver o que pode ser ruim afim de evitar de cometer os mesmos erros, então nesta parte buscamos compreender o outro afim de melhorar nós mesmos e com isso passar a entender melhor a situação das outras coisas, quem sabe assim acabamos nos tornando mais humildes e atenciosos em relação não só ao próprio ser, mas também ao meio que o cerca, pois ele passa a aprender que ele sozinho não é o todo, e que assim nada de bom nascerá em tão pouco tempo de vida no qual estamos fadados. É uma construção conjunta, mas que poucos sabem fazer, poucos “perdem” o seu precioso tempo de vida para observar os outros, simplesmente porque eles não sabem o quanto podem desenvolver e construir toda uma melhor relação com o todo utilizando destes meios, é trazer de volta toda uma conexão natural com o meio, não sou um ser sozinho no universo, sou uma parte do meio que forma o conjunto, assim o meu melhor trabalho comigo e com o meio me dissocia, me mas fluido, me faz esquecer de forma e limites, apenas sou, não tenho mais medos e barreiras, sei o que faço, sei por que faço, sei como faço, sei o que irei causar, mas estou pronto, pois penso e observo e nunca paro, logo também não me arrependo mais, as barreiras literalmente vão se dissipando, se desfazendo, assim o ser caminha livre, sabendo que ele está para com o limite de sua mente, mas sente que com o meio, junto dele, nada lhe impede e ele tem aquela simples e sutil conexão com a essência, que mantem tudo funcionando, que é o meio do todo se expressar, conectando todas as coisas e permitindo que elas existam e continuem no sem cessar processo de mudança, recriando a cada momento, sendo outro a cada momento, mas nunca deixando de ser a essência, que por si só é todas as coisas, é a única que é e não é, nada a mais, nada a menos, apenas aquilo. E esta é a importância do caos, aprender a trabalhar com todas as coisas que lhe aparece, não busco apenas coisas de forma direta, mas deixo que o caos atue na minha vida e que saiba utilizar deste momento, pois se é assim que conseguimos puxar da essência os mais puros aprendizados e conhecimentos. Assim são os saberes da vida, quanto mais caótico mais primordial pode ser minha conexão. Não é feito e moldado para mim, mas serve para mim, desde que eu saiba utilizar daquilo, assim posso transmutar tudo o que há de ruim em coisas boas, é a partir do próprio ser que as coisas passam a ter uma definição, abstração, através da sua mente que as coisas passam a ter sentido, são criadas, e julgá-las boas e ruins é uma coisa sua e de mais ninguém, logo qualquer coisa pode ser um meio de aprendizado, pode ser uma fonte de poder e sabedoria, basta saber observar, basta saber o por que das relações que se cria com as coisas, principalmente quando é feita a partir do caos, onde o direcionamento é o menor possível, é instantâneo, e nestes momentos onde a maioria falha e nem tenta, nem presta atenção, apenas deixa, perde-se o momento. Mas quando se chegar a esta compreensão, todo momento será único, todo momento será igualmente importante, todo momento não importará e importará, o momento será a sua vida e na base do presente que vamos aprender, e com a análise do passado vamos nos permitir crescer, analisar e construir e com a análise do futuro iremos desenvolver nossa vontade e criaremos o tão sonhado ser e sensação almejados, sabendo que no caminho nada disto importará, mas que ele só será um meio de verificação do que se pode querer, para poder criar um caminho, afinal não teremos tempo para trilhar em todas, mas teremos tempo para pensar e refletir no máximo que quisermos e talvez pudermos.

Para finalizar, é importante aprender a trabalhar bem com a magia do caos, é meio difícil no começo, pois se acaba descontrolando bem, normalmente não estamos muito preparados para ver certas emoções em certos lugares e acabamos falando ou fazendo merda, mas depois trabalhando isto podemos ficar mais tranquilos, é um meio de aliviar de certa forma.


“Tem havido um enorme crescimento no número de pessoas que tentam imitar os métodos de Spare, e ainda assim eles perdem o ponto de sua mensagem principal de que devemos cada um de nós desenvolver nossos próprios métodos de magia, ou seremos meramente imitadores”

"Tocar os limites mais profundos da imaginação e trazer as forças criativas do caos primordial não formado para seu trabalho mágico é a mais sincera de todas as magias”


E é assim que trabalhamos, analisamos tanto que vemos sempre uma oportunidade para trabalhar nossa magia, para manejar as coisas a nossa vontade, claro, observando o que seria bom para o que se tem em volta, nunca trabalhamos sozinhos, trabalhamos com o todo, o que fizermos por nossa vontade irá refletir nos outros e devemos estar preparados para a reação do que provocamos, por isso faça sua vontade pensando sempre em como ela irá afetar no todo, assim virará um costume a sua vontade estar equilibrada com o meio, você fará para você, mas nunca pensando só em você, você será o meio e sentirá a fluidez.








...







Agora pretendo falar um pouco sobre a vontade

A vontade não é algo que se cria, ou se transforma, é algo que se direciona, foca, utiliza, é como se fosse uma força do ser, em momentos que pode-se ser utilizada de forma muito forte ou sutil, mas independente de como for, é o meio que utilizamos para realização de atos, ações, uma energia vital que nos faz agir, movimentar, alterar.
É estranho tentar trabalhar com a vontade, porque no começo não conseguimos entender como realizamos nossos processos do dia a dia, como e por que temos vontade de fazer certas coisas, tudo isso pois não estamos familiarizados com nós mesmos, não estamos acostumados a olhar e observar nossos atos, por que fazemos eles, como fazemos, sempre estamos confortados em realizar sem pensar previamente, assim não teremos que enfrentar certos pesares antes de se atuar, e mesmo que dê errado, normalmente não nos modificaremos, porque pensar no errar trás sofrimento ao ser, faz com que ele se sinta errado e em vez de encarar a situação e pensar em uma melhora para ela, ele se aceita como um fracassado e deixa a situação como está. Assim o ser não precisa encarar a responsabilidade de suas ações e se conforta em falar que não sabia que poderia causar tais coisas ou que ocorreriam tais situações decorrentes de outras, ai pelo caminho da ignorância o ser da continuidade a sua vida, de certa forma miserável.

A vontade então não é simplesmente uma força que não temos controle e aparece apenas nos momentos de extrema necessidade do ser, mas é algo que pode ser manuseado e utilizado de forma sábia, mas como utilizar? Quando passamos a compreender porque realizamos tais atos (atos realizados pelo próprio ser) percebemos o quanto podemos melhorar nossas atitudes, passamos a pensar nelas e o que pode ocorrer quando tomamos certas decisões, assim o ser passa a ser mais cuidadoso com seus atos, porque sabe que ao realizar estará transformando toda a situação, terá um novo agente no meio, algo que vem justamente para alterar, assim a partir desta alteração teremos as reações perante ela, e é nisso que devemos nos atentar, não devemos pensar só no nosso realizar, agir, mas também em como ele atuará no meio, pois é onde mais esbarramos, são os medos, incertezas que geraremos através da nossa vontade, das nossas escolhas, por exemplo, se escolho plantar uma árvore pois quero colher frutos dela, posso ir lá simplesmente plantá-la e abandoná-la lá e nada mudará em minha vida irei apenas esperar acontecer sem fazer nada, se não pensar nela, mas se pensar um pouquinho perceberei que se apenas plantá-la estarei apenas desperdiçando energia porque não estou analisando se o local onde plantei é bom para ela, se precisará de suporte, se conseguirá sobreviver naquele meio sem a interferência de um ser humano, logo estará em minhas mãos o futuro daquela árvore, e será de minha decisão, no caso, através do meu escolher se ela terá possibilidade de vida ou não, logo a maioria desistiria de atuar logo no pensar, acreditando que seria de muito esforço pensar em tudo e realizar os processos para manter a árvore viva, se tentar seguir um pouco adiante, poderá esbarrar no caminho pois tentou realizar tais atos sem estar preparados para eles, pois se refletiu pouco sobre como proceder e como seriam feitos os processos ou superestimou sua capacidade antes mesmo de se preparar, então acaba esbarrando em um muro, e em vez de se acalmar diante a situação, foge pois teme errar mais, assim o medo e a incerteza voltam a atacar o ser, fazendo ele desistir. Mas terão aqueles que saberão por que estão plantando a árvore, sabem que plantando ela poderá aprender sobre muitas coisas que podem ser úteis para outras e com paciência no final ainda poderá colher os frutos que tanto almejava no começo e acaba percebendo que não é o desejo que move sua vontade e sim a necessidade de alterar o meio para se atingir os fins, não tem como ter o fruto da árvore se eu não for lá e realizar os atos para que uma possa produzir tal, assim quando pensamos em algo para realizar, pensarei anteriormente como conseguir realizar tal processo, assim estarei analisando o máximo de possibilidades que podem ocorrer, a fim de escolher a melhor entre todas que pude pensar, este ato de pensar antes de realizar também não pode ser feito no momento, este serve para reflexão, antes e depois de realizar, um a fim de preparar e outro a fim de aprender, logo quando chega o momento de agir, a vontade aparecerá, mas não se deixe pensar muito no realizar para poder agir, pois conforme mais se pensa no momento de realização mais nos esbarramos e lembramos que tudo que realizamos é incerto, não temos como dar certeza que aquilo vai acontecer (é o “sentir”, o ser já sabe o que fazer e por que faz, mas deixa a razão barrar novamente seus atos, o sentir, que para mim é o inconsciente, já “pensou” junto com o ser, sabe o que fazer, logo raciocinar de novo acaba atrapalhando o sentir, fazendo aquela sensação se tornar desespero), portanto alguns acabam esbarrando novamente nesta barreira que trás consigo o medo e a insegurança de continuar, assim a vontade que se existia para atuar vai se dissipando até que o ser deixa de fazer e só fica com o pesares de ter perdido a oportunidade. Então como proceder? Acredito que o melhor é pensar rapidamente em como realizar o processo e imediatamente realiza-lo, assim não teremos tempo para pensar demais de novo na situação para agir, assim somos o momento, por isso da importância de se pensar bem previamente, para no momento estar preparado, sabendo por que age e como vai agir, assim no momento saberei que já refleti sobre o assunto e que o melhor que pude pensar é o que vou realizar. O interessante que surge outra coisa que podemos utilizar durante as ações, que é o caos, por mais que nos preparemos poderá e provavelmente irão surgir certas informações que podem mudar o direcionamento da ação, por isso é bom sabermos trabalharmos bem com nós mesmos, assim a possibilidade de nos descontrolarmos diante a situação será menor, pois estou preparado para situação, e não para o ato, logo trabalhar consigo fará com que a mudança de atitude seja rápida, pois as informações que o inconsciente “captou” ou “viu” do local foram rapidamente compreendidas pelo ser que fará uma rápida análise para ver como melhorar seu ato ou se deve parar e se preparar melhor, pois reconhece seus limites, conhece a si mesmo. Então a vontade não é algo que preciso acumular e desprender de uma forma descomunal de uma vez, normalmente fazemos isto porque não sabemos trabalhar com ela e quando sentimos ela fazemos algo “sobre-humano” ou além do “limite” que o próprio ser achava que ele tinha, é uma forma do inconsciente mostrar que podemos mais, mas que normalmente só acontece pois se acumula muita “energia” sobre aquilo, é tanta informação sobre algo, tanta necessidade do ser sobre aquilo que em algum momento ele só faz e acha que é algo sobrenatural, mas que na realidade é só ele sendo ele mesmo na essência, na mais pura magia. Então a vontade fica mais fácil de utilizar quando sabemos por que estamos querendo realizar, como faremos tal coisa, assim podemos utilizar de uma gama muito maior de coisas dentro da situação que “favoreçam” minha escolha, minha vontade, assim a magia fica sutil eu a dissipo pelo meio e faço que o todo que apliquei tenha a força necessária, não desprendo em uma coisa, tento fazer o melhor para se atingir um fim, um propósito, logo não terei mais que buscar a vontade, eu serei ela, não desejo mais, eu sou o momento, e como se chegar neste estado? Se equilibrando com o meio, não posso fazer as coisas apenas a minha vontade, não sou o único ser, sou um ser que compõe um todo, logo toda ação que realizo irá refletir nos outros que se comportarão de certa forma pela aquela modificação introduzida no meio, então se pensa sempre o que posso fazer, lembrando as minhas limitações (que são os sentidos e o próprio ser, pois se escolherá uma melhor opção a partir do ser e não do todo, mas irá realizar pensando no ser e no todo) e com isto melhorará para mim e para o meio a minha volta, estou limitado a mim, mas consigo ver o que se tem em volta, por mais que eles sejam apenas abstrações e eu nunca vá entender completamente quem são, mas se é um método de observação que mostra coisas que não sabemos ou que não conseguíamos perceber a partir de nós mesmos, assim pode-se melhorar muito o ser, logo ele vê que atuar junto com o todo, pensando não só nele, mas no todo também irá fazer surgir algo muito mais compensador para a modificação, não só sua, mas do todo, assim ele tem cada vez mais a capacidade de tornar sua realização, magia de forma sutil, ele conhece os meios, sabe como atuar neles, pois sempre procura compreender e esse processo não só faz o ser desenvolver, mas como faz aprender como o meio funciona, deixando o mago cada vez mais humilde, reconhece os outros, lembra que eles tem limitações também, ele respeita, “sabe” por que o outro age, compreende (lembre-se, compreender não é aceitar), assim pode desprender de uma energia menor para se chegar no mesmo ponto, ele não precisa mostrar que está atuando, que está modificando, ele só precisa atingir o objetivo.


Termino com esta passagem do Caibalion e o vídeo do satirismo.org

O PARADOXO DIVINO

"Os falsos sábios, reconhecendo a irrealidade comparativa do Universo, imaginaram que podiam transgredir as suas Leis: estes tais são vãos e presunçosos loucos; eles se quebram na rocha e são feitos em pedaços pelos elementos, por causa da sua loucura. O verdadeiro sábio, conhecendo a natureza do Universo, emprega a Lei contra as leis, o superior contra o inferior; e pela Arte da Alquimia transmita aquilo que é desagradável naquilo que é agradável, e deste modo triunfa. O Domínio não consiste em sonhos anormais, em visões, em vida e imaginações fantásticas, mas sim no emprego das forças superiores contra as inferiores, escapando assim das penas dos pia−nos inferiores pela vibração nos superiores. A Transmutação não é uma denegação presunçosa, é a arma ofensiva do Mestre." − O CAIBALION −



Bem gostaria de deixar este vídeo também, acredito que é muito interessante.

"Quem provem da lógica hermética não vai ficar quieto esperando a montanha andar...tá ligado né montanha não tem roda não."