"Justiça, equilíbrio, ordem. Capacidade de julgamento. Conciliação entre o ideal e o possível. Harmonia. Objetividade, regularidade, método. Balança, avaliação, atração e repulsão, vida e temor, promessa e ameaça."
O tarô nos alerta que a racionalidade deve prevalecer.
A carta é o oitavo arcano: traz a imagem da deusa que falava com os homens através do oráculo, Themis, que em uma das mãos segura uma espada e na outra uma balança que equilibra razão e julgamento. Rival de Ares, deus da guerra e da matança sem limites, ela pede pelo uso da razão e ausência de emoções para colocar as coisas em seus devidos lugares, fala sobre contenção de impulsos e predomínio das atividades mentais, representa dualidade como complemento e não como oposição.
O presente anunciado no baralho revela que há uma situação a se colocar ordem, por pior que isso pareça. Deve-se agir friamente e calculando ambos os pesos, medindo passos. Pode-se fazer uma analogia ao simbolismo da cruz ou ao carma sobre o momento pois justiça é em teoria sentir o peso das próprias ações ou carregar o próprio instrumento de tortura por mérito. Mas depende demais do ponto de vista, entendimento e aceitação do consulente.
Triagem de tarô da madrugada de 26/09/17, com a interpretação concluída apenas hoje.
