terça-feira, 7 de janeiro de 2020

Trêmula


Angústia 


 Aquela sensação entre as vias respiratórias que tentamos engolir e pinica o pescoço, parece que formigas estão subindo pelas minhas pernas e coça muito, esquenta a ponta dos dedos e outras extremidades do corpo.

Ansiedade

 Eu preciso escrever algo agora pra passar o tempo, ando em círculos no quarto, deito, levanto e mudo o canal muitas vezes. Decido sair, passo pelo portão, ando até o bar da esquina e volto. As mão estão suando muito e em seguida o corpo todo, então eu vou pro banho. Saio do banho, janto e continuo com fome.

O preço que pago por nadar contra a corrente é ter a saúde psicológica em crise, dinheiro vem, a mente vai. Eu sei que tô enlouquecendo aos poucos e encontro escapes pra esse transtorno quando coloco a cara no sol, ou seja, o que me destrói é a vida paralela, é dissimular quase que o tempo todo e andar na rua em choque. Agora chegou o momento de explicar as máscaras e o simbolismo delas: rimos quando queremos chorar e choramos quando devemos rir, criamos duas personalidades que vez ou outra entram em conflito. Às vezes é melhor sobressair a máscara do que o rosto. 
 O rosto assusta a todos que se apoiam de alguma forma na confiança da expressão da máscara, parada, calculista. A máscara costuma ser associada a personalidades falsas mas ela na verdade é uma cópia fiel do rosto, moldada nele porém fria, a máscara é como uma fotografia da expressão: escolha a sua melhor e eternize daquela forma pra usar quando precisar de defesa.

Até eu já tô enjoando desses desabafos, esse site de inicio era uma ideia coletiva pra disseminar conhecimentos científicos, sarcasmo e textos fora da realidade em doses desmedidas, eu tirei ele dos trilhos pra que não morresse acho rs
Enfim, parei de surtar e vou ali bolar um cigarro.
Minha veia temporal tá pulsando.