terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

A Estrela que Já se Foi

(The Impermanence of Things)

Então é isso que dói.
E para eu me reconectar de novo, é como eu um dia pensei, o nascimento de uma estrela não é fácil, não é rápido.
Mais uma estrela que se apaga no universo e deixa para trás todo o resquício do que ela já foi, de forma desconfigurada e nova.

(The Myth of The Fractal Tree)

Mais uma estrela explode de uma grande quantidade de sensações, emoções e sentimentos. CONEXÃO. Algo grande e profundo, que não tem outro fim, a não ser, sua própria morte em uma grande explosão, deixando o resquício no espaço-tempo. Uma estrela que não ilumina mais, mas que deixa todo fruto, história de que um dia já se foi, para que novas coisas surjam a partir daquilo que já existiu.

(Love in a Memory)

A alegoria da estrela super massiva em relação a situação do ser vem da vivência de grandes acontecimentos que duraram pouco, acontecimentos estes que foram muito profundos, fortes durante um período, mas que pela a intensidade do que se criou, consequentemente construiu-se toda uma perspectiva contrária da mesma magnitude. Portanto tudo isto é só uma comparação para certos acontecimentos e não para todos!
Quando eu vejo oportunidades indo embora, isso não é nada bom. Mas eu também sei que no momento que eu adentrei aquilo, resolvi sentir, compreender este sentimento, sabia que um dia isto poderia acontecer, e que se acontecesse, eu iria ficar mal, iria ficar depressivo, só que alguma hora eu iria ter que me reerguer de novo.
Mas como todo processo, ele não é tão simples, ele é árduo. Às vezes ele só é trabalhoso, às vezes ele é doloroso. Às vezes ele trás uma recompensa enorme, às vezes você só volta a viver. Que é interessante também...dói.

(The Myth of Kaaos)

Às vezes eu acho que minha mente está muito desconexa desta realidade em que eu vivo, de que a forma como eu penso e sinto é muito diferente e isso é um pouco complicado para minha mente, é difícil se sentir bem em algumas situações. Pórem isto parece meio comum na sociedade.
São grandes explosões, seguidas de um grande vazio. E até todo esse vazio passar pela a adaptação do universo novamente para que exista a possibilidade de reconexão de novo, esta coisa densa, demora muito mais do que a explosão do momento e da vida. Como estrela muito massiva, que tende ao fim como supernova, a aglomeração para que ela ocorra não é tão rápida, mas o processo de vida dela é muito, comparada as outras situações. E a morte dela é tão violenta que acaba gerando algo profundo e pequeno que irá perpetuar por muito tempo enquanto todo o resto se dissipa no vazio de forma espetacular, mas que nunca mais irá estar junto, naquela mesma configuração. Então é como se eu tivesse vivenciado um grande momento na minha vida rapidamente, ele explode, fica toda aquela sensação boa, depois ele se esvai e nunca mais volta. Só ficam as lembranças do vazio e da beleza que aquilo já foi.


O caminha mágico que eu escolhi, depois que eu adentrei ele, não tem mais volta. Da mesma forma que ele me salvou, ele também trouxe consequências igualmente grandes com as situações adversas da própria mente. Por mais que você amadureça, você não vai criar apenas situações boas para a vida. O pesar e o modo como se concentra em algumas coisas que são dificultosas para vida, porque sempre vai existir alguma coisa, que é difícil, o contraposto do próprio ser, que é o outro lado, aquilo que se negligencia, acabamos nos encontrando nesta dicotomia, bipolar, de sentir a dor daquilo, mesmo sendo oposta a ela, ou achar que é, isto vem igualmente forte. E nós conhecemos cada vez melhor o nosso inimigo, só não sabemos, às vezes, lidar com algo igualmente grande. É o fardo que os magos, bruxos, carregam. É muita visão no mundo, conhecimento, interpretação, raciocínio, compreensão, sensação, emoção, sentimento, é muita coisa que possa ser favorável, mas também é muita coisa que pode ser destrutível. E a vida necessita destes altos e baixos, para que se possa renovar essas situações, e nós nem sempre estamos tão preparados como imaginamos que estamos, e aí que você vê que precisa, necessita de uma mudança. Eu não entrei neste caminho para fugir, eu entrei para entender e participar do que eu chamo de vida! Então tudo que eu posso fazer é entender essas sensações e emoções que me ocorrem, absorver elas e recomeçar.

(The Endless Cycle of Pain and Healing)

Olhando para o passado, parte aqui presente neste simples blog, relembro de tudo que um dia eu fora. Voltei novamente aqui apenas para deixar para o meu eu do futuro um pedaço do que eu sou, um eu que voltara a escrever para lidar consigo mesmo. E neste súbito momento, trouxera a sensação do expressar caótico, daquilo que somente vem e eu tento transpor nesta mera realidade compartilhada através da linguagem. Não é para fazer sentido, é apenas para tirar o peso que afunda minha mente e coração no vasto oceano do inconsciente, no qual eu nunca irei me afogar, mas sempre tentarei entender. Não prometo continuar esse exercício de escrita mais longa, mas tentarei continuar a expressão fotográfica com a descrição mental e emocional que eu carrego na sua produção ou depois dela.

(I have been looking in places you will never be found)

Algumas fotografias que eu havia tirado e achei interessante tratar para representar esta situação no qual se passou a mente que escreveu este texto.




Tudo isso foi uma grande viagem, uma conversa comigo mesmo sobre diversos assuntos que percorriam minha mente, tudo gravado e um áudio gigante ^^. Aqui são apenas alguns resíduos que decidi por para o externo mundo da rede.