É como se eu pudesse aprender novamente;
É como se eu pudesse sentir tudo como se fosse novo;
É como se eu pudesse flutuar em um mundo diferente e desconhecido;
É como se eu pudesse expandir minha conexão;
É como se eu pudesse existir novamente;
É como se eu pudesse gerar novas vidas que me compõem.
...
É a dança que envolve todo o cosmos e faz com que cada parte seja única e ao mesmo tempo parte do todo, uma dança que move, abala, explode e substitui o ser que a cada dia você mata e ressuscita, mas que a cada dia ele se torna diferente e tão próprio do ser. Somos uma fábrica que sempre está produzindo um novo seu, e se nos apegarmos ao nosso passado pessoal e ao nosso ser estaremos encontrando uma resistência e logo enfrentando uma batalha que não se consegue distinguir entre o que quer e o que queria, a ponto de não saber mais claramente e vagar perdido pelos caminhos da desilusão. Mas o caminho nunca é fácil, a paciência para o compreensão do que se modifica gera um explosão e assim como nas estrelas, podemos renascer diante daquilo que fomos um dia. E então você respira, reflete, sente e continua.
