sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Contos da insignificância

Primeira aparição minha no Zine Ratolândia, coloco aqui minha primeira escrita mediante aos amigos, meu contato com a vida e a liberdade do ser.

Dia quente, brisa leve, copo de cerveja e tudo que eu queria ou o que falta para deixar perfeito é a sua presença, algum dia, talvez, espero vê-la. Perdido nesta natureza urbanizada, tentando pensar em algo útil, observando estranhos e deixando o som fluir junto com minha embriaguez. O copo nunca chega ao seu fim e o tempo parece estar bagunçado.
Contos da insignificância. O mundo analisado de forma única e por caráter pessoal é muito belo, mas como todo ser humano nós temos a vontade de compartilhar, podemos estar corrompidos ou robotizados, mas a essência do ser sempre aparece.
Tudo que sinto parece tão superficial e irreal que desconfio de meus próprios olhos, será esta a "verdadeira" realidade? Será tudo isso fruto da minha imaginação? Se for pelo menos me sentirei feliz por poder criar visões tão belas, assim me pareceria que meu intelecto não seria tão ruim e desprezível e todas essas reflexões me fariam crescer de certa forma, tudo isso criado pelo nada, que representa nada, maravilhoso. No momento sinto fome (risadas). O último gole do seco, escrevendo como se fosse um escritor e pensando como se fosse um filósofo, mas nada concreto, apenas uma mente vaga e sem sentido esperando algo acontecer neste local. Andar talvez seja uma boa opção.
Me sinto em um vilarejo, me sinto no passado, me sinto finalmente livre, despreocupado, só queria pescar. Um lugar tranquilo, queria que este fosse meu lugar o meu lugar de viver, sem pressão capitalista, leve, livre, em paz com a natureza, afim de exercer aquilo que me deixa feliz.
Se só este planeta me possibilita tanta coisa, imagina o Universo.
Água, como quero me purificar em ti (não no sentido religioso, apenas estou com muito calor) e fome como quero te saciar. As pessoas com quem nos comprometemos jamais chegam, mas resta esperança e por isso ainda permaneço aqui, além de ser um bom lugar para relaxar.
E o tempo passa mais rápido do que penso. Porque tanta esperança, submetendo-se a isto para que fim, o bom já foi, agora me resta o nada, solidão, mas não me sinto tão triste assim. Esta minha vida, quanto desperdício, vivo a parte e vivo pelo o que?